Me lembro que nos meus
longínquos dezoito anos eu não gostava de cerveja por um único motivo: achava
amarga. Aos poucos fui aprendendo a apreciar a bebida, com preferências as vezes
baseadas no próprio amargor ou até mesmo pela moda (eu tomava Miller longneck
com um limão na boca da garrafa). Hoje não me acho o maior apreciador da loira
(ou morena, ruiva, negra...) mas sei que cerveja não é tudo igual, pelo
contrário, o leque é bem extenso tal qual o vinho.
Na semana passada tive
a oportunidade de, a convite de um amigo, ir conhecer uma casa especializada em
cerveja e que, com certeza, é tema para outra indicação. Lá eu não bebi
cerveja, degustei e percebi o quanto uma bebida pode ser diferente da outra,
mesmo tendo o primeiro nome em comum: CERVEJA.
“Se um bom vinho se transformasse em cerveja, seria uma Coopers Vintage Ale, com certeza. Uma cerveja forte, de ricos sabores, ideal para a guarda. Se conseguir esperar, armazene em sua adega por dois anos e ela vai se tornar ainda mais complexa com o passar do tempo!” - fonte: The Beer Planet
A indicação de hoje é
a Coopers Vintage Ale, produzida com malte especial e com um longo tempo de
fermentação. Assim como alguns bons vinhos e whiskys, é armazenada em barris de
carvalho e traz no seu sabor notas de frutas, a presença do lúpulo, e um leve
amargor. A Coopers é a maior cervejaria independente australiana e produz
cervejas especiais somente com água, malte, lúpulo e levedura.
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